quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em resposta à questionamentos realizados pelo jornal Folha de S. Paulo, sinalizou que não há tempo hábil para a implementação de votos impressos em 2022, mesmo que o Congresso Nacional aprovasse tal medida, uma vez que este procedimento depende de licitações que não conseguiriam acontecer no prazo existente.
“A licitação é pautada por rígidos trâmites administrativos e burocráticos, sem prazo de duração, tendo em vista o tempo necessário para as especificações técnicas e a margem de imprevisibilidade decorrente dos procedimentos de qualificação e dos eventuais recursos administrativos e judiciais. O sistema de urnas eletrônicas é confiável e auditável em todos seus passos”, informou o TSE por meio de nota.
A demanda brasileira nas eleições é de mais de 500 mil urnas. Sendo assim, para inserir o voto impresso, seria necessário a realização de testes, desenvolvimento do software para as máquinas, armazenamento e custódia, transporte e treinamento dos envolvidos. “A implantação do voto impresso envolve um procedimento demorado, embora não seja possível, nesse momento, estimar sua duração”, explicou o Tribunal.
Os questionamentos quanto às possibilidades de inserção do voto impresso vêm devido à comentários realizados pelo presidente Jair Bolsonaro e por seus aliados, que já afirmaram várias vezes que as eleições de 2022 não serão respeitadas se não houver este novo formato de votação. “Se o Brasil não tiver voto impresso em 2022, vamos ter um problema pior que os EUA”, disse o presidente durante live realizada no mês de janeiro.
(Com informações do Jornal Opção)
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