quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Brasil

Transporte rodoviário afeta as exportações da região Centro-Oeste

POR Jornal Somos | 05/12/2018
Transporte rodoviário afeta as exportações da região Centro-Oeste

Redação Jornal Somos

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A pesquisa Desafios à Competitividade das exportações brasileiras, realizada pela Confederação Nacional de Indústria (CNI) mostrou quais as perspectivas das empresas exportadoras quanto as relações comerciais do Brasil. No momento, a região Centro-Oeste tem interesse em ampliar as negociações comerciais com a China, que é grande importadora de soja. Apesar da exportação na região estar se expandindo, há problemas internos que atrasam o processo. 

 

 

Na região Centro-Oeste, as empresas exportadoras acreditam que o transporte dos bens e serviços, desde a empresa até o ponto de saída do país, é o principal empecilho à essa comercialização. Essa região é a menos conectada com os pontos de saída e a que tem menor oferta de serviços de transporte.

 

 

Apesar da quantidade de exportações da região estar aumentando, a infraestrutura de transportes ainda é pouco desenvolvida. O principal meio é o transporte rodoviário, que enfrenta estradas em situação precária. O frete também acaba sendo alto, pois geralmente é proporcional à distância. Além disso, as alterações no preço do combustível também têm forte influência.

 

Para os países que negociam com o Brasil, o que mais dificulta o comércio são as taxas de importação. Por outro lado, empresários do Centro-Oeste acreditam que o problema é a falha divulgação dos regimes aduaneiros especiais, que permitem negociações com benefícios como a isenção parcial ou total de tributos. As empresas exportadoras também apontam as tarifas portuárias e aeroportuárias como trava para a exportação. Além disso, há a dificuldade dos fornecedores de usarem preços competitivos com os outros mercados.

  

 

As principais empresas exportadoras estão concentradas nas regiões Sul e Sudeste (90,8%). O presidente da CNI, Robson Braga, acredita que a infraestrutura precária e a burocracia são fatores que tornam o mercado brasileiro menos atrativo. Carlos Eduardo Abijaod, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI diz que o governo federal deve implantar reformas e as indústrias devem investir em inovação, pois o atual momento é favorável à exportação.

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