quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) reprovou testes rápidos para diagnóstico de dengue, zika e chikungunya que haviam sido divulgados pelo Ministério da Saúde e estavam em uso nos Estados. Após queixas de Goiás e outros estados, alguns lotes foram enviados para análise. O resultado apontou baixa sensibilidade dos lotes, o que indica risco de o paciente com a doença ser considerado saudável.
O laudo do INCQS ficou pronto em dezembro do ano passado e, a partir do resultado, o ministério determinou nova análise. O teste será realizado novamente com lotes distribuídos para todos os Estados. Esse é um dos exames usados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A Bahiafarma, laboratório público produtor dos testes, foi notificado do resultado. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também foi acionada e abriu investigação.
Ao longo do ano, laboratórios de alguns Estados encaminharam laudos técnicos apontando inconsistência nos resultados apresentados. A partir daí, foi pedida avaliação no INCQS. Queixas também foram feitas em reuniões de secretários estaduais e municipais com o ministério.
A Superintendência de Vigilância em Saúde do Estado diz que, enquanto o produto estava em uso, foram identificadas deficiências. A suspeita maior era de resultados com falso negativo, como aponta o INCQS.
O Presidente da Bahiafarma, empresa responsável pelos testes, afirma não ter sido comunicado sobre exame do INCQS sobre teste para dengue
O Ministério informou que pode haver estoque com prazo de validade vencido entre os exames enviados aos Estados, mas não disse quantos. Só após a conclusão de novos testes de qualidade é que se saberá o que pode ser feito com os exames e a Bahiafarma.
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