quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A taxa de desemprego no Brasil despontou como a 4ª maior em um ranking com 44 países elaborado pela agência de classificação de risco, Austin Rating. O levantamento foi realizado com os dados oficiais divulgados no 3º trimestre pelos mais de 40 países participantes.
O desemprego notado no território brasileiro é mais que o dobro da taxa média global, além de ser o pior índice até então entre os integrantes do G20 (grupo de 19 países mais ricos do mundo e a União Europeia) que já anunciaram os números referentes aos meses de agosto ou setembro, onde apenas três dos integrantes ainda não divulgaram os dados: África do Sul, Arábia Saudita e Argentina.
Atualmente, o Brasil tem se mantido em uma tendência de queda na taxa de desemprego, que caiu para 13,2% no trimestre finalizado em agosto, de acordo com a última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atingindo 13,7 milhões de trabalhadores.
Apesar da melhoria interna no território nacional, ao se comparar com outras nações, o desempenho permanece crítico neste setor, uma vez que, segundo o ranking, somente a Costa Rica, a Espanha e a Grécia obtiveram em agosto uma taxa de desemprego superior à do Brasil.
“Essa é uma fotografia clara de quanto o Brasil está perdendo na geração de emprego. Entre esses 44 países estão concorrentes diretos e outros emergentes como Cingapura, Coreia e México. Nestes países, a taxa de desemprego chega a 4%, 5%, no máximo”, informa o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.
Ainda de acordo com o economista, a situação do Brasil se deve, em especial, por um longo período de crescimento reduzido e por problemas estruturais históricos da economia do país. Ele explica também que a recuperação do mercado de trabalho está sendo freada, nos últimos meses, pelas expectativas que estão sendo desapontadas, principalmente quanto à inflação e ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022.
“Em 2021, se esperava uma retomada e uma perspectiva melhor, mas o que a gente vê é que, infelizmente, o Brasil cresce numa média muito menor que a dos países emergentes e também da média global”, disse Agostini.
(Com informações do G1)
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