quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Brasil

Taxa de desemprego no Brasil cai para 10,5% em abril

POR Thaynara Morais | 01/06/2022
Taxa de desemprego no Brasil cai para 10,5% em abril

Redação Jornal Somos

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (31/05), divulgou pesquisa que aponta que a taxa de desemprego no Brasil ficou em 10,5% no primeiro trimestre de 2022, encerrado em abril, número menor para esse trimestre desde 2015, quando a taxa foi de 8,1%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).

 

 

 

A taxa caiu 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, na comparação do mesmo período no ano anterior, a queda foi de 4,3 ponto percentual.

 

 

 

A população desempregada, de acordo com o IBGE, está estimada em 11,3 milhões de pessoas, e recuou 5,8% frente ao trimestre anterior, representando 699 mil pessoas a menos. A queda no ano foi de 25,3%, menos 3,8 milhões de pessoas desocupadas.

 

 

 

O instituto ainda informou que o número de pessoas ocupadas, de 96,5 milhões, é o maior da série histórica, iniciada em 2012, e mostrou alta de 1,1% em comparação com o trimestre de novembro a janeiro e de 10,3% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.

 

 

 

“Nesse trimestre, estamos diante da manutenção do processo de retração da taxa de desocupação, que vem ocorrendo desde o trimestre encerrado em julho de 2021, em função, principalmente, do avanço da população ocupada nos últimos trimestres”, afirma Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE.

 

 

 

De acordo com Beringuy, os aumentos da ocupação se deram nos grupos de transporte, armazenagem e correio, em administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais e em outros serviços. Os demais grupos ficaram estáveis.

 

 

 

“O grupo administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais foi impulsionado pelo crescimento em educação, que inclui tanto a rede pública como a privada. Em outros serviços, destaca-se o aumento nos serviços de embelezamento, como cabeleireiros, manicure e esteticista”, disse.

 

 

 

35,2 milhões com carteira assinada

 

De acordo com o IBGE, o número de empregados com carteira de trabalho assinada, no setor privado, foi de 35,2 milhões, subindo 2% (690 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 11,6% (acréscimo de 3,7 milhões de pessoas) na comparação anual.

 

 

 

“Nesse trimestre, mantém-se a trajetória de recuperação do emprego com carteira, com diversas atividades registrando expansão, principalmente no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e em informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, afirma Beringuy.

 

 

 

Ela afirma que, na série comparável, esse é o maior contingente com carteira desde o trimestre encerrado em abril de 2016 e a quarta expansão significativa consecutiva tanto no trimestre quanto no ano.

 

 

 

As outras posições de ocupação, como trabalhadores sem carteira no setor privado, conta-própria e empregador, dentre outras, mantiveram estabilidade. A taxa de informalidade caiu assim de 40,4%, no trimestre anterior, para 40,1% da população ocupada, totalizando 38,7% milhões de trabalhadores informais.

 

 

 

Rendimento cai 7,9% no ano

 

O rendimento real habitual no trimestre encerrado em abril ficou em R$ 2.569, o que apresenta estabilidade frente ao trimestre anterior e queda de 7,9% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

 

 

 

 

(Com informações da CNN)

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