sábado, 23 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
No próximo ano os consumidores brasileiros irão pagar R$ 20, 150 bilhões nas contas de luz para bancar as ações e subsídios concedidos pelo governo no setor de energia, como o desconto na conta de luz para irrigação e para consumidores de baixa renda.
É estimada uma alta média de 2,6% nas tarifas de energia. A alta se trata apenas da contribuição para bancar os subsídios e não inclui os outros custos que impactam as contas de luz, como energia, transmissão e distribuição.
Haverá uma diferença na porcentagem entre as regiões, sendo um impacto médio de 2,73% para consumidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e 1,50% para consumidores do Norte e Nordeste.
Esse valor se refere ao orçamento de 2020 da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que é um fundo usado para pagar esses subsídios, aprovado nesta terça-feira (17) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O custo da conta que será paga em 2020 é um recorde, comparado com o ano passado a alta é de R$ 3,8 bilhões.
Uma das principais razões para o aumento, segundo a agência, é a alta no subsídio da compra de óleo que abastece usinas termelétricas que geram energia para atender o estado de Roraima.
Roraima não recebe mais energia importada da Venezuela desde março deste ano, e é abastecido 100% por usinas termelétricas, o que acabou encarecendo o custo da energia do estado.
Roraima depende dessas usinas para atender à demanda da população por eletricidade, já que não é interligado à rede de energia que atende ao restante do país.
O abastecimento de Roraima no ano de 2018 custou aos consumidores do país 600 milhões. Neste ano o custo passou para R$ 1,2 bilhão e a estimativa para 2020 é que ele chegue a R$ 1,6 bilhão.
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De acordo com a presidente da equipe, Kenia Leite, o objetivo é figurar entre as 5 melhores equipes da competição.