No final desta semana, na quinta-feira (26/8), o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou a previsão de nova alta das tarifas de energia elétrica a partir de setembro. O ministro foi enfático ao dizer que a bandeira vermelha, sobretaxa mais cara aplicada às contas, vai subir. E os números provam, sem dúvida nenhuma, que esta é uma das maiores crise hídrica em 91 anos e isso faz com que o receio da volta do racionamento de energia e dos apagões, volte a preocupar a população.

Embora essa hipótese ainda seja negada pelo governo, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) não descarta o risco de apagões a partir de outubro, caso a produção de energia adicional não aumente, em pelo menos, 7,5%.

A recomendação da ONS é que o governo aumente o uso das termoelétricas e considere a importação de energia de países vizinhos.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, fez um apelo, em uma transmissão em uma rede social, para que as pessoas economizem energia: “Vou até fazer um apelo a você que está em casa agora, tenho certeza de que você pode apagar um ponto de luz na sua casa agora. Estamos no limite do limite”.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, acredita na capacidade de superação do setor da energia, mas diz ser essencial que sejam estabelecidas políticas públicas coerentes com a necessidade da população.

O aumento das tarifas de energia já teve um impacto de 5% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Só resta ao consumidor, principal vítima dessa situação, voltar a lembrar, o que é sempre necessário em tempos de crise hídrica ou não, das muitas maneiras de economizar energia como: aproveitando ao máximo a luz natural, apagar luzes deixadas acesas desnecessariamente ligadas, reduzir o tempo dos banhos com chuveiro elétrico, reduzir o uso do ferro elétrico, entre outras alternativas.