quarta-feira, 03 de julho de 2024
Reprodução internet
Na manhã de hoje (17), o candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em visita ao Polo Universitário de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, levou um susto e precisou interromper o momento após tiroteio na comunidade.
Informações iniciais afirmaram que o mesmo havia sofrido um atentado, entretanto as notas oficiais até agora não confirmam o mesmo.
Tarcísio estava no terceiro andar do prédio, cumprindo agenda de campanha, quando o tiroteio começou do lado de fora. Ainda não se sabe a origem dos tiros nem contra quem foram disparados. Essa agenda de Tarcísio foi colocada de última hora no domingo (16), às 21h15. Antes disso, a agenda enviada à imprensa não previa Paraisópolis.
Tarcísio deixou o local cerca de 20 minutos depois, acompanhado de seguranças e escoltado para uma van.
"Em primeiro lugar, estamos todos bem. Durante visita ao 1o Polo Universitário de Paraisópolis, fomos atacados por criminosos. Nossa equipe de segurança foi reforçada rapidamente com atuação brilhante da @PMESP. Um bandido foi baleado. Estamos apurando detalhes sobre a situação", publicou o candidato através das redes sociais.
O governador Rodrigo Garcia (PSDB), candidato derrotado nas eleições e que anunciou apoio a Tarcísio, afirmou que determinou investigação imediata do caso.
"Acabei de falar com Tarcísio de Freitas e ele e sua equipe estão bem. A polícia militar agiu rápido e garantiu a segurança de todos. Determinei a imediata investigação do ocorrido", disse em sua conta do Twitter.
Em postagem no Twitter, Tarcísio alegou ter sido atacada, e disse que um suspeito foi baleado. No entanto, a polícia não confirma as informações.
O fundado de uma escola em Paraisópolis, Wallace Rodrigues, estava na inauguração e acredita que o tiroteio aconteceu a cerca de 200 metros de onde o candidato estavam. Registros aéreos mostram uma marca de sangue no chão nesse ponto.
"Não foi próximo a escola, foi cerca de 200 metros. Nesse momento, estávamos todos no 3º andar para fazer o discurso de agradecimento. Não acompanhamos, tanto que não teve nenhuma marca de tiro nos 200 metros até a escola, não tem buraco, nada", disse em entrevista ao G1.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, ao ser questionado sobre o acontecido, durante um evento com jornalistas em Brasília, disse que ainda é prematuro dizer se houve ataque à equipe de Tarcísio.
"Recebi um telefonema do Tarcísio, algumas imagens também. Tudo é preliminar ainda, eu não quero me antecipar. Se foi uma ação contra a equipe dele, se foi uma ação isolada, se algum conflito já estava havendo por haver na região. Então seria prematuro eu falar sobre isso" , disse Bolsonaro.
Adversário de Tarcísio, Fernando Haddad (PT), ao ser questionado sobre o tiroteio, disse que soube pelos jornalistas, e afirmou que "repudia qualquer tipo de violência".
Um dos líderes comunitários de Paraisópolis, Gilson Rodrigues, disse que está na Bahia e que não tem detalhes do ocorrido. "Paraisópolis, como vocês sabem, é da paz, acolhe a todos , muito bem e tem tradição em receber a todos", disse.
O delegado geral da Polícia Civil de São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves, disse ao G1 que uma pessoa foi baleada e morta nesse tiroteio.
"Chegamos no local havia um baleado. Ninguém sabe quem deu o tiro. Outras pessoas tentavam resgatá-lo. Ele foi levado para o Hospital do Campo Limpo e morreu".
Viaturas do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos) do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas) estão no local.
Essa matéria pode ser atualizada a qualquer momento. Última atualização 13:51.
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