quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Terminou sem acordo a reunião do último dia 20 sobre a proposta do tabelamento de frete. O tabelamento foi feito pelo governo por meio de uma medida provisória que estipulou preços mínimos para o frete rodoviário de cargas. Essa medida foi uma das reivindicações de caminhoneiros para finalizar a greve de maio, que durou 11 dias.
Na semana passada, Fux suspendeu provisoriamente todos os processos nas instâncias inferiores da Justiça que tratavam da MP e convocou uma reunião entre as partes para buscar uma solução consensual sobre o frete.
O ministro Luiz Fux reuniu empresários, que são contra o tabelamento do frete; caminhoneiros, que querem os preços mínimos; a Advocacia Geral da União, que defende a legalidade da tabela; e a Procuradoria-Geral da República. Não houve acordo. Uma nova reunião foi marcada para a semana que vem, mas o ministro Fux disse que todos estão dispostos a contribuir.
“Eu avalio que essa reunião foi muito produtiva porque todos entenderam que o Brasil não pode mais passar pelos momentos que passou. Então, cada um vai dar uma cota de colaboração para o país, e entenderam em se reunir em uma semana para encontrar um preço intermediário e apresentar esse preço intermediário em juízo”, disse.
A tabela de frete mínimo, porém, foi criticada, especialmente pelo setor de agronegócio, que afirmou que a medida fere a livre concorrência. Com a repercussão negativa, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou na semana seguinte uma segunda tabela, distribuindo os preços para todo tipo de caminhão, quantidade de eixos e o valor do quilômetro por eixo.
No entanto, horas depois, a agência informou que revogaria a tabela após a reação de caminhoneiros, que discordaram dos valores. O ministro Luiz Fux reuniu empresários, que são contra o tabelamento do frete; caminhoneiros, que querem os preços mínimos; a Advocacia Geral da União, que defende a legalidade da tabela; e a Procuradoria-Geral da República. Não houve acordo. Uma nova reunião foi marcada para a semana que vem, mas o ministro Fux disse que todos estão dispostos a contribuir.
“Eu avalio que essa reunião foi muito produtiva porque todos entenderam que o Brasil não pode mais passar pelos momentos que passou. Então, cada um vai dar uma cota de colaboração para o país, e entenderam em se reunir em uma semana para encontrar um preço intermediário e apresentar esse preço intermediário em juízo”, disse.
Os caminhoneiros, porém, não abrem mão de um valor mínimo para o seu trabalho. Para eles é necessário que o frete seja no mesmo valor de ida e volta em cada viagem realizada. é o que afirma o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autonomos, Diumar Bueno e um dos membros da liderança dos autônomos, Wallace Landim.
Eles até concordam que haja uma tabela de referência, mas só admitem que haja livre negociação de preços partindo de valores mínimos.
Fontes G1 e O Popular
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