sexta-feira, 04 de julho de 2025
Foto: Criada por IA
O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (3) que o Sistema Único de Saúde (SUS) passará a oferecer, de forma gratuita, o contraceptivo Implanon — popularmente conhecido como “chip anticoncepcional” — a partir do segundo semestre de 2025. O implante, que hoje pode custar até R$ 4 mil na rede privada, será disponibilizado sem custo para a população, com um investimento estimado em R$ 245 milhões.
A medida prevê a distribuição de 1,8 milhão de dispositivos até 2026. Inicialmente, 500 mil mulheres serão atendidas, em uma etapa preparatória para capacitar profissionais de saúde que irão realizar a inserção do implante. As equipes técnicas terão 180 dias para efetivar a implementação, o que inclui atualização de protocolos clínicos, compra e logística de distribuição, além de treinamento de profissionais.
O Implanon é considerado o método mais eficaz de prevenção à gravidez, com taxa de falha de apenas 0,5 a cada mil mulheres, sendo superior até mesmo à vasectomia, que apresenta falha entre 1 e 1,5 a cada mil. O dispositivo tem cerca de 4 centímetros, é colocado sob a pele do braço da mulher e libera gradualmente etonogestrel, hormônio que inibe a ovulação. O efeito dura por até três anos e não requer manutenções durante esse período.
Com a novidade, o SUS amplia seu leque de métodos contraceptivos, que já inclui DIU de cobre, preservativos internos e externos, anticoncepcionais orais, pílulas de progestagênio, injetáveis hormonais mensais e trimestrais, além de procedimentos como laqueadura e vasectomia.
A oferta do Implanon representa um avanço no direito à saúde reprodutiva, ampliando o acesso das mulheres brasileiras a métodos modernos, seguros e duradouros de contracepção.
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