quarta-feira, 23 de abril de 2025
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade, nesta terça-feira (22), aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra seis investigados por participação no chamado "núcleo 2" da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A decisão transforma os acusados em réus e dá início à ação penal.
Os réus são:
Eles responderão por organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado.
O relator, ministro Alexandre de Moraes, foi acompanhado por Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Cristiano Zanin, totalizando 5 votos a 0. Moraes estruturou seu voto por tópicos, destacando elementos-chave da denúncia:
Minuta do golpe: documento que previa um estado de sítio e outras ações para manter Bolsonaro no poder. A minuta circulou entre assessores e chegou ao ex-presidente.
Plano “Punhal Verde Amarelo”: suposto plano de atentado contra Moraes, o presidente Lula e o vice Geraldo Alckmin, encontrado com o general Mário Fernandes.
Atuação da PRF nas eleições: Silvinei, Marília e Fernando são acusados de participar de operações que dificultaram o transporte de eleitores do Nordeste no segundo turno de 2022, com base em dados de votação.
Com o processo aberto, a defesa poderá apresentar testemunhas e novas provas. Os réus serão interrogados ao final da fase de instrução. O julgamento definitivo ainda não tem data.
Até agora, 14 pessoas dos núcleos 1 e 2 da trama golpista viraram rés. As denúncias contra os núcleos 3, 4 e 5 ainda serão analisadas.
Durante a sessão, os advogados dos acusados negaram envolvimento de seus clientes no plano golpista e alegaram ausência de provas concretas.
Com informações de Métrópoles.
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