quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Nesta terça-feira (28/04), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre duas notícias-crime apresentadas contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por suposta atuação para atrapalhar a apuração da maior apreensão de madeira do Brasil. Em nota, a ministra colocou que os fatos narrados são de "gravidade incontestável" e envolvem "tema de significação maior para a vida saudável do planeta, como é a questão ambiental".
É praxe que ministros do STF enviem esse tipo de ação para manifestação da PGR, que é responsável por propor investigação do de autoridades com foro ao Supremo. A PGR ainda não se manifestou sobre o assunto.
Um dos pedidos de investigação foi apresentado pelo delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva, que era superintendente da PF no Amazonas no momento do envio e foi exonerado logo após a notícia vir a público. E este seria um dos motivos de o assunto ter ganho grande espaço na mídia nos últimos dias.
A Polícia Federal disse que a substituição da chefia da superintendência no Amazonas foi decidida e comunicada ao delegado Saraiva antes de ele apresentar a notícia-crime ao Supremo.
O PDT também fez o pedido de apuração. As duas notícias-crime envolvem a suspeita de que Salles, o senador Telmário Mota (Pros-RR) e o presidente do Ibama, Eduardo Bim, tenham agido para dificultar a investigação da Polícia Federal sobre a maior apreensão de madeira da história – mais de 200 mil metros cúbicos – e defender o interesse de madeireiros.
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