sábado, 29 de junho de 2024

Brasil

STF derruba parte dos decretos que flexibilizam porte de armas no Brasil

POR Jornal Somos | 21/09/2022
STF derruba parte dos decretos que flexibilizam porte de armas no Brasil

Imagem ilustrativa

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Finalizado a terça-feira (20/9), o Supremo Tribunal Federal (STF), formou-se maioria entre os ministros para manter as liminares do ministro Edson Fachin que restringem os efeitos de parte dos decretos editados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) que facilitaram a compra e a posse de armas de fogo e a aquisição de munições no país.

 

As decisões  foram concedidas em 5 de setembro, em três ações, onde  Fachin coloca como justificativa a violência política nas eleições de 2022.

 

Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Rosa Weber e Cármen Lúcia, ficaram ao lado de Fachin enquanto o ministro Nunes Marques e André Mendonça se mostrou contra a decisão.

 

“Penso que a suspensão, às vésperas do pleito eleitoral, da vigência dos decretos em tela não terá o condão de surtir qualquer eficácia. Diversamente do que se possa imaginar, o cidadão não consegue ir à loja, adquirir uma arma de fogo e levá-la consigo no mesmo dia. Se um cidadão pretender adquirir uma arma de fogo hoje, deverá esperar, na melhor das hipóteses, pelo menos até a segunda quinzena de novembro. Antes disso, desnecessário dizer, as eleições serão passado”, pontua Nunes Marques. 

 

Com a decisão de Fachin, fica restringido a posse de armas de fogo que pode ser autorizada somente “às pessoas que demonstrem concretamente, por razões profissionais ou pessoais, possuírem efetiva necessidade”. Além disso, limita a quantidade de munições, que devem ser adquiridas de “forma diligente e proporcional, garanta apenas o necessário à segurança dos cidadãos”.

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