quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator das ações sobre o plano de vacinação no tribunal, determinou, neste domingo (13), um prazo de 48 horas para o Ministério da Saúde (MS) informar as datas de início e término do período de imunização contra a Covid-19 no país. Entretanto, Elcio Franco, secretário-executivo do MS, declarou, em vídeo gravado na última sexta-feira (11) mas disponibilizado no domingo (13), que seria “irresponsável” especificar um dia sem ao menos possuir o registro e aprovação das vacinas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Seria irresponsável darmos datas específicas para o início da vacinação porque depende de registro em agência reguladora, posto que só saberemos da segurança completa quando finalizados os estudos clínicos da fase 3 (...) nenhum dos laboratórios sequer iniciou o processo de autorização para uso emergencial em caráter experimental. Como estabelecer um calendário de vacinação sem saber se a vacina estará liberada para uso com a certeza de sua segurança e eficácia?”, disse Elcio Franco na gravação.
Apesar desta afirmação do secretário-executivo do MS, a pasta da Saúde informou que irá aguardar a notificação, referente ao requerimento do ministro do STF, para poder responder no tempo que foi solicitado.
No vídeo, Franco ainda revelou mais informações sobre a imunização no país, afirmando que o governo irá comprar, quando registrada e aprovada pela Anvisa, doses da CoronaVac, desenvolvida pela chinesa SinoVac junto com o Instituto Butantan.
“A vacina anunciada pelo Butantan, maior fornecedor de vacinas para o Ministério da Saúde, ao ser registrada e aprovada pela Anvisa, confirmando suas condições de segurança e eficácia, será também adquirida e adicionada ao plano nacional de vacinação contra a Covid-19”, contou.
(Com informações do G1)
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