sábado, 20 de abril de 2024

Brasil

Sociedade Brasileira de Urologia alerta para queda em consultas devido à pandemia

POR Ana Carolina Morais | 02/11/2021
Sociedade Brasileira de Urologia alerta para queda em consultas devido à pandemia

Foto: Casa Civil / Governo Federal

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O mês de novembro começou ontem, na segunda-feira (1º), e com isso, se inicia também a campanha do Novembro Azul. Nesse ano, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) traz um alerta, quanto aos impactos gerados pela pandemia de Covid-19 no setor, em especial quanto a realização de diagnósticos e tratamentos do câncer de próstata.

 

 

De acordo com dados inéditos do Ministério da Saúde (MS), as cirurgias para a retirada da próstata por câncer tiveram uma queda de 21,5% quando comparados os anos de 2019 e 2020. Além disso, foi registrada também uma redução de 33,5% no número de consultas urológicas no SUS (Sistema Único de Saúde).

 

 

Mesmo com o avanço da vacinação e a redução de casos do novo coronavírus, nesse ano, as consultas ainda estão em baixa. Segundo o secretário-geral da SBU, Alfredo Canalini, essa redução foi notada até mesmo nos consultórios particulares, que começaram, recentemente, a voltar à normalidade de atendimentos.

 

 

O retorno às consultas urológicas é de extrema importância, principalmente pelo fato de que estas não podem ser realizadas por meio da telemedicina, que foi muito utilizada no período da pandemia. “Este tipo de instrumento não possibilita o exame físico do paciente, por exemplo, a primeira consulta não pode ser feita por telemedicina. Não é ideal, e o paciente corre risco”, explica Canalini.

 

 

Os estados que mais registraram queda nos exames de biópsia de próstata entre os anos de 2019 e 2020 foram o Acre (90%), Mato Grosso (69%) e o Rio Grande do Norte (50%), enquanto os que apresentaram menor impacto foram São Paulo (6%) e o Distrito Federal (7%).

 

 

O secretário-geral da SBU defende que os homens precisam deixar o medo das consultas e sugere que essa rotina de ir ao médico se inicie na adolescência, por exemplo, assim como é para as mulheres. “O homem tem que perder o medo de ir ao médico e se conscientizar de que tem que cuidar da saúde como as mulheres fazem, porque é graças a isso que a mulher tem uma expectativa de vida de 8 a 10 anos maior do que a da gente”.

 

 

(Com informações da Agência Brasil)

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