sábado, 01 de fevereiro de 2025
Imagem: reprodução/gov
O setor público, que inclui governo federal, estados, municípios e empresas estatais, fechou 2024 com um déficit primário de R$ 47,6 bilhões, o que equivale a 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB).
Esse valor representa uma melhora significativa em relação a 2023, quando o déficit foi bem maior, chegando a R$ 249,1 bilhões (2,28% do PIB), segundo o Banco Central.
Em dezembro de 2024, as contas públicas registraram um superávit de R$ 15,7 bilhões, enquanto no mesmo mês de 2023 houve um déficit de R$ 129,6 bilhões. A melhora aconteceu, principalmente, porque em 2023 foram pagos precatórios no valor de R$ 92,4 bilhões.
O Banco Central explicou que, no último mês de 2024, o governo federal e as empresas estatais tiveram saldo positivo de R$ 26,7 bilhões e R$ 1 bilhão, respectivamente. Já os governos estaduais e municipais ficaram no vermelho, com um déficit de R$ 12 bilhões.
Os juros pagos pelo setor público também cresceram em 2024, somando R$ 950,4 bilhões (8,05% do PIB), contra R$ 718,3 bilhões (6,56% do PIB) no ano anterior. Só em dezembro, esses juros alcançaram R$ 96,1 bilhões, acima dos R$ 63,9 bilhões registrados no mesmo mês de 2023.
O resultado nominal, que inclui o déficit primário e os juros pagos, foi negativo em R$ 998 bilhões (8,45% do PIB) em 2024, um pouco maior do que os R$ 967,4 bilhões (8,84% do PIB) do ano anterior.
A dívida líquida do setor público chegou a R$ 7,2 trilhões, equivalente a 61,1% do PIB, influenciada pelos juros altos e pelo déficit primário. Já a dívida bruta do governo federal, estados e municípios atingiu R$ 9 trilhões, representando 76,1% do PIB.
Com informações Agência Brasil
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