quinta-feira, 28 de março de 2024

Brasil

Servidores públicos passam a ter banco de horas

POR Jornal Somos | 13/09/2018
Servidores públicos passam a ter banco de horas

Reprodução/Ministério do Planejamento

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Nessa semana o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão publicará uma instrução normativa estabelecendo os critérios e procedimentos em relação à jornada de trabalho dos servidores em relação ao banco de horas e normatização da utilização de sobreaviso para servidores públicos federais.

 

A adoção do banco de horas será feita por mais de 200 órgãos e entidades, incluindo empresas estatais, autarquias, fundações e empresas de economia mista. As horas extras para o banco deverão ser autorizadas pela chefia, para a execução de tarefas, projetos e programas de relevância para o serviço público. Por meio de um sistema eletrônico de frequência, as horas excedentes, além da jornada regular do servidor, serão computadas como crédito e as horas não trabalhadas, como débito.

 

A instrução normativa também trará orientações para a utilização do sobreaviso, ou seja, o período em que o servidor público permanece à disposição do órgão aguardando chamado para ir trabalhar. O servidor deve permanecer em regime de prontidão, ainda que durante seus períodos de descanso, fora de seu horário e local de trabalho.

 

Para otimizar a força de trabalho no serviço público, em julho, o governo federal também criou o Banco de Talentos, uma plataforma digital para facilitar a realocação de servidores e empregados públicos entre órgãos federais. Agora, cabe ao próprio ministério o poder de gerenciar e autorizar os processos de transferência de funcionários.

 

De acordo com o Ministério do Planejamento, em nota à EBC, atualmente, os processos de aposentadorias e pensões são realizados por aproximadamente 1,1 mil unidades de pagamento descentralizadas em todos os órgãos federais, onde cerca de 20 mil servidores executam atividades de gestão de pessoas voltadas tanto para os servidores ativos quanto para os inativos. A centralização das atividades pode resultar na realocação de cerca de 10 mil servidores para as áreas finalísticas dos órgãos.

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