sábado, 20 de abril de 2024

Servidor do STF é suspeito de organizar festa clandestina de ano novo interditada pela PMDF

POR Ana Carolina Morais | 05/01/2021
Servidor do STF é suspeito de organizar festa clandestina de ano novo interditada pela PMDF

Reprodução / Metrópoles

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Um analista judiciário da Coordenadoria de Processos Criminais do Supremo Tribunal Federal (STF) é suspeito de ser um dos responsáveis pela organização de uma festa clandestina de ano novo que foi interditada pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). A comemoração, nomeada como Brave Party, duraria por quatro dias em um hotel-fazenda na região do Gama, no DF. O servidor do STF promoveu o evento, nas redes sociais, como no WhatsApp, desde o seu anúncio.

 

 

O hotel contava com aproximadamente 300 pessoas quando foi fechado no segundo dia de comemoração pela Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e pela PMDF. Segundo os fiscais, o local da festividade não possuía autorização para funcionar depois das 18h. A evacuação do evento ocorreu sem transtornos e a hospedaria também foi interditada. Uma multa de mais de R$ 30 mil foi aplicada ao estabelecimento e, posteriormente, ainda foi descoberto pelos policiais que a administração do hotel apresentou uma declaração falsa para adquirir o alvará para a festa.

 

 

Após a ação das forças de segurança o evento não foi mais divulgado, entretanto, há suspeitas de que ocorreu uma mudança na localização da festa. O portal de notícias Metrópoles obteve uma conversa via WhatsApp onde o servidor do STF manda uma mensagem dizendo “E lá vamos nós... Último dia”, deixando entender que houve prosseguimento na comemoração. De acordo com denúncias recebidas pela redação do site, a continuidade da festa foi em uma chácara na Brazlândia.

 

 

 

 

Em mais conversas obtidas pelo portal de notícias, foi notado que houve um anúncio, em um grupo de organizadores, de que a festa não havia acabado mesmo depois da interdição. Um dos participantes perguntou “Normal hoje... pode ir, então?”, e recebe como resposta: “Sim!!! O line da noite foi para o dia”.

 

 

O responsável pelo evento, apesar de procurado, não ofereceu resposta às denúncias. Por outro lado, a Secretaria DF Legal afirmou que foi ao lugar da comemoração duas vezes, à tarde e à noite, no último sábado (2), afim de verificar o cumprimento das medidas que resultaram na interdição da festa.

 

 

“A pasta constatou, nas duas oportunidades, que todo o equipamento de som, conforme determinado pela fiscalização, ainda na sexta-feira (1º), foi desmontado ficando apenas a estrutura de palco, por necessitar de mão de obra especializada para que fosse desmontada sem colocar em risco à segurança dos presentes (...) Um banner com a propaganda do evento foi removido e a direção do hotel alertada para que não usasse qualquer tipo de som, ainda que automotivo”, afirmou a Secretaria.

 

 

 

 

 

(Com informações do Metrópoles)

 

 

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