quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O Senado rejeitou, na noite da quarta-feira (1°/9), por 47 votos a 27, o “pacotão” de medidas trabalhistas que eram a aposta da equipe econômica para impulsionar a geração de empregos.
A Medida Provisória cujo relator é o deputado federal Confúcio Moura (MDB-RO), foi duramente criticada pelos senadores que afirmaram haver muito pouco tempo para as discussões das ações e decisões e que, portanto, haveria um grande risco de fragilização das relações trabalhistas mediante a possibilidade de contratação sem carteira assinada.
As lideranças do MDB e PSD, os dois maiores partidos do Senado, defenderam a derrubada do texto.
Na discussão do projeto na Câmara, foram colocadas muitas matérias estranhas ao texto, os chamados “jabutis”, como mudanças em horas extras de certas categorias profissionais, ampliação de carga horária de outras.
O deputado Confúcio Moura insiste que as mudanças propostas ampliariam a empregabilidade dos jovens e também de pessoas acima de 55 anos, mas, devido a tantas inclusões de matérias, o texto não conseguiu convencer os senadores que, segundo Eduardo Braga, líder do MDB no Senado, "não querem tirar direitos dos trabalhadores, mas querem sim um amplo debate para modernizar as leis trabalhistas”.
Os senadores do PSD, donos da segunda maior bancada do Senado, também se posicionaram contra qualquer reforma trabalhista que seja feita por Medida Provisória.
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada, da cidade de Rio Verde e região.