quarta-feira, 24 de abril de 2024

Brasil

Sem voto impresso, não vai ter eleição em 2022, afirma Bolsonaro

POR | 07/05/2021
Sem voto impresso, não vai ter eleição em 2022, afirma Bolsonaro

Reprodução de vídeo

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Em sua transmissão semanal ao vivo pelas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira, ontem (06/05), em tom de "aviso", que as eleição em 2022 não vão acontecer no Brasil caso o Congresso aprove uma regra que valide o voto impresso, mas eventualmente a mudança não entre em vigor, após tecer duras críticas ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso.

 

 

Em sua fala, Bolsonaro citou trecho de entrevista recente dada por Barroso na qual o magistrado disse que seria um "caos" a adoção do voto impresso. Ele chamou o presidente do TSE de "dono do mundo", "homem da verdade absoluta" e que "não pode ser contestado".

 

Em suas palavras afirmou "E digo mais, se o Parlamento brasileiro, por maioria qualificada, em três quintos na Câmara e no Senado, aprovar e promulgar, vai ter voto impresso em 2022 e ponto final. Não vou nem falar mais nada. Vai ter voto impresso, porque se não tiver voto impresso, sinal de que não vai ter a eleição. Acho que o recado está dado".

 

 

Astrazeneca

 

O presidente também voltou a falar sobre a Covid e voltou a defender o tratamento precoce contra o coronavírus, além de ter agido com ironia ao comentar uma notícia veiculada na imprensa sobre o lucro da fabricante AstraZeneca com a vacinação em massa em todo o mundo.

 

“A AstraZeneca vai aumentar o lucro em 2021, com toda certeza, se a pandemia continuar. Vai aumentar em 2022, 2023 e 2024. Não sou cientista, médico ou infectologista. Mas acho que devemos procurar o remédio para a questão da COVID-19”, afirmou o presidente, ao se referir à cloroquina, ivermectina e azitromicina.

 

E acrescentou: “A CPI bateu muito no Marcelo Queiroga (ministro da Saúde). Cloroquina, cloroquina, o tempo todo esse assunto. Ah, mas o presidente falou... Eu fui tratado com cloroquina e ponto final. O secretário de Saúde do Dória usou. Negou até aparecer a receita médica. No mínimo 10 senadores usaram”, disse Bolsonaro. Ele Concluiu a ideia em tom nervoso: “Então, quem não tem alternativa, cala a boca, deixa de ser canalha com quem usa alguma coisa”.

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