quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
De acordo com dados divulgados ontem, sexta-feira (06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurou uma alta de 8,09% no preço das carnes, constatando que foi o item que mais influenciou a inflação oficial, medida pelo IPCA, em novembro deste ano, ficando em 0,51% em novembro, a maior taxa para o mês desde 2015 (1,01%).
Também tiveram uma alta de preços os alimentos e bebidas (0,72%). Além das carnes, também contribuíram para a inflação os cereais, leguminosas e oleaginosas (1,65%), óleos e gorduras (1,33%), os produtos panificados (0,71%) e as carnes industrializadas (0,69%). Com isso, se alimentar em casa ficou 1,01% mais caro em novembro.
"A alimentação no domicilio vinha caindo há seis meses. A alta de agora foi puxada pelas carnes. Para ter uma ideia do peso do aumento das carnes, o grupo alimentação e bebidas sem as carnes teriam um resultado de deflação de 0,18%", disse o pesquisador do IBGE Pedro Kislanov.
No período ainda houve alta nos preços da alimentação fora de casa (0,21%). Por outro lado, tiveram queda de preços alimentos como tubérculos, raízes e legumes (-12,15%), hortaliças (-2,20%) e leites e derivados (-0,93%).
Alguns itens não alimentícios também tiveram impacto importante sobre a inflação neste mês, como as loterias (24,35%), a energia elétrica (2,15%), o plano de saúde (0,59%) e o etanol (2,46%).
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