quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O segundo caso da Candida auris no país, chamada de “superfungo”, foi confirmado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O “superfungo” foi detectado em dois pacientes de um hospital em Pernambuco. Os dois pacientes, um homem de 38 anos e uma mulher de 70 anos, foram isolados no início do mês. No dia 3 de janeiro, a Anvisa foi notificada sobre os casos possíveis de Candida auris, agora confirmados.
Segundo a Anvisa, o hospital onde os pacientes estão internados estabeleceu medidas de precaução e adotou ações para conter o surto. Além disso, a agência destacou que órgãos de saúde pública foram acionados e ações de vigilância, prevenção e controle foram intensificados.
O organismo é chamado de superfungo, por ter uma resistência a antibióticos e outras formas de tratamento. Segundo a Anvisa o fungo também permanece no ambiente por muitos dias, podendo chegar a meses, sendo resistente a diversos tipos de desinfetante. Em razão do risco de surto e demanda monitoramento e medidas de prevenção, afim de impedir a disseminação.
Na nota divulgada pela agência, diz que a Candida auris “pode causar infecção na corrente sanguínea e outras infecções invasivas, podendo ser fatal, principalmente em pacientes imunodeprimidos ou com comorbidades”.
A Anvisa trata o caso como o terceiro surto do superfungo no país, já que o primeiro foi registrado em dezembro de 2020 na Bahia. O caso culminou em um surto com 15 casos, resultando em duas mortes. Já em dezembro de 2021, a Anvisa foi notificada de outro caso, também na Bahia, caracterizando o segundo surto.
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