quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Brasil

Ritmo de vacinação no Brasil cai no mês de maio

POR Jornal Somos | 20/05/2021
Ritmo de vacinação no Brasil cai no mês de maio

Redação Jornal Somos

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No mês de maio a vacinação contra a covid-19 desacelerou no Brasil. Segundo cálculo feito pela Uol, que usou como base dados levantados pelo consórcio da imprensa, o país registrou menos aplicações de doses na média diária nesse mês do que em abril. E a situação não deve melhorar, já que há atrasos envolvendo a chegada de insumos para a produção dos imunizantes.

 

 

Até terça-feira (18), o país vacinou 681 mil pessoas por dia contra a covid-19 no mês. Esse número mostra que houve uma queda de 17% em relação ao mês anterior. Em abril, a média de pessoas recebendo primeira ou segunda dose por dia era de 822 mil pessoas. O Brasil possui capacidade para vacinar 2,4 milhões de pessoas por dia, mas falta imunizante.

 

 

O presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, afirma que o dado gera preocupação em um cenário com atrasos na entrega de insumo para a produção das vacinas e na entrega das doses. "A gente vai ter uma diminuição nesses números para patamares ainda menores. Vamos ter entrega do ministério nesta semana e não sabemos quando vai ter a próxima", diz. "E era para a gente estar acelerando o processo de vacinação."

 

 

O medo do atraso cresce devido ao aumento de casos em alguns estados, e lotação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), como tem acontecido em São Paulo. O presidente do Conass teme os efeitos da soma entre a chegada de uma terceira onda da pandemia no país e o “apagão de vacinas”.

 

 

O Brasil poderá ser afetado por problemas na produção de doses da CoronaVac e da AstraZeneca. Ainda de acordo com a projeção feita pela Uol, metade dos estados deve ficar sem estoque da CoronaVac, imunizante este que tem o menor intervalo entre aplicação das duas doses, em comparação com as outras duas vacinas usadas no país. São 28 dias contra três meses das vacinas AstraZeneca e da Pfizer.

 

 

É estimado que em um cenário de “apagão”, cerca de 5 milhões de brasileiros ainda não completaram o esquema vacinal com a segunda dose. No entanto, o Ministério da Saúde diz que "estados que reportaram falta de doses para completar o esquema vacinal foram atendidos nas últimas pautas de distribuição" de doses.

 

 

 

Com informações da Uol

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