quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, nesta quinta-feira (10), por unanimidade entre os diretores da agência, as regras para o uso emergencial de vacinas contra a Covid-19. Na quarta-feira (2) da semana passada, o órgão já havia definido os requisitos para este pedido de uso emergencial da imunização.
Agora, com essa aprovação, as farmacêuticas poderão realizar o pedido de emergência, que de acordo com a diretora da Anvisa, Alessandra Bastos Soares, irá facilitar a disponibilização e uso das imunizações contra o novo coronavírus, “mesmo que ainda não tenham sido avaliadas sob o crivo do registro, desde que elas cumpram com os requisitos mínimos de segurança, qualidade e eficácia”.
A Agência de Vigilância informou que ainda não recebeu nenhum pedido de uso emergencial ou de pedido de registro de vacinas, ressaltando que estes requerimentos devem ser feitos pelas farmacêuticas. “Qualquer autorização concedida pela Anvisa, qualquer anuência, só será feita diante de um pleito. A vacina só terá autorização de uso emergencial e experimental se houver o pleito realizado por alguma empresa”, explicou Alessandra.
Apesar da possibilidade de uma autorização antecipada, a Anvisa reforçou que poderá alterar, suspender ou cancelar essa concessão em qualquer momento, embasada em elementos técnicos e científicos. As quatro vacinas que estão em testes na fase final no Brasil são a da Pfizer, a de Oxford, a da Johnson e a da Sinovac.
Nesta quarta-feira (9), o Ministério da Saúde afirmou que a vacinação poderia acontecer ainda neste mês de dezembro, no Brasil, se a Pfizer, que já está sendo utilizada no Reino Unido, conseguisse uma autorização emergencial com a Anvisa, permissão, esta, que agora está regulamentada e já pode ser requerida.
(Com informações do G1)
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