quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Um projeto piloto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) já identificou mais de 17 mil ameaças em potencial de produtos vendidos irregularmente pela internet sujeitos à vigilância sanitária. O objetivo da ação, que foi lançada no final de 2021, é reduzir as irregularidades identificadas pela Agência no setor de vendas na web.
Já foram captados 1 milhão “possíveis focos de monitoramento” entre os dias 1º de dezembro de 2021 e 10 de fevereiro de 2022, sendo que 17 mil foram consideradas potenciais ameaças, enquanto aproximadamente 10 mil apresentaram “potenciais irregularidades”. Os dados divulgados ainda são preliminares.
Segundo a Anvisa, são considerados irregulares “quaisquer produtos que não atendam às regras definidas pela Anvisa e, portanto, não ofereçam à sociedade garantia de eficácia, segurança e qualidade exigida para itens sob vigilância sanitária”.
Geralmente, as irregularidades identificadas são a ausência de registro ou notificação na agência; produtos falsificados, furtados, roubados ou contrabandeados; produtos de propaganda que é considerada inadequada; e ainda produtos que apresentam desvios de qualidade em seu processo de fabricação.
Além destes, a Anvisa esclarece que também são registrados casos de itens que demonstram problemas de “desvio de qualidade”, que é quando os parâmetros de qualidade determinados na regularização daquele produto não são cumpridos. Sendo assim, a Agência aproveita essa ação para alertar à população que o uso de produtos irregulares coloca em risco a vida do usuário.
(Com informações da Agência Brasil)
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