quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Hassan Ammar/AP
O músico Michael Messias, preso dia 12 em Copacabana por suspeita de ligação com o Hezbollah, mudou de versão em um novo depoimento à Polícia Federal (PF). Messias agora diz que, na viagem que fez ao Líbano, recebeu proposta em dinheiro para matar.
O Hezbollah é um grupo libanês extremista apoiado pelo Irã e considerado terrorista por vários países, como Estados Unidos, França e Alemanha. Antes, o músico havia negado ter sido convidado para atividade terrorista e que foi ao Líbano para fazer apresentações de pagode, a convite do sírio naturalizado brasileiro Mohamad Khir Abdulmajid — o principal suspeito da investigação antiterror da Polícia Federal.
No segundo depoimento, Messias disse que:
Mohamad é sírio, naturalizado brasileiro, e veio para o Brasil em 2008. É procurado pela Interpol no âmbito da investigação da PF sobre recrutamento de brasileiros pelo Hezbollah. Segundo investigadores, Mohamad continua no Líbano. A PF faz tratativas com a polícia do país para tentar viabilizar uma prisão e extradição.
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