quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Brasil

Preços dos remédios devem aumentar

POR Jornal Somos | 27/03/2019
Preços dos remédios devem aumentar

Redação Jornal Somos

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Todos os medicamentos vendidos no Brasil estão sujeitos a um aumento de 4,33% no preço à partir deste domingo (31). O reajuste anual se deu acima da inflação de 3,75% em 2018, este foi estabelecido pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos).

 

De acordo com o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos), no entanto, o reajuste nem sempre se dá na prática, e os medicamentos têm subido abaixo da inflação. Diferentemente de 2018, o aumento não será aplicado conforme o tipo de remédios. O reajuste proposto funciona como um teto que limita o aumento dos medicamentos no país. O sindicato diz que o consumidor não deve senti-lo nas prateleiras já no dia 1º de abril.

 

O sindicato indicou como fugir do aumento, dada a alta variedade de fabricantes e redes de farmácia, a dica é sempre pesquisar as diferentes opções de marcas e vendedores.  Segundo o presidente da Sindusfarma, essa dica funciona ainda mais com remédios mais populares, produzidos por um número maior de fabricantes.

 

A CMED usa diferentes fatores para o reajuste dos medicamentos. Basicamente, o cálculo é feito por meio da somatória do IPCA com os preços de outros setores influentes (como variações do dólar e da energia elétrica) menos a produtividade da indústria farmacêutica. Neste ano, diferentemente de 2018, o cálculo ficou acima da inflação porque o governo considerou que não houve ganho de produtividade na indústria. Isso significa que esta taxa, que poderia desacelerar o aumento, foi zero.

 

Conforme especialistas, pessoas que pesarem em estocar remédios precisam saber que a validade não é o único quesito na hora de armazená-los. Também é preciso tomar cuidado com a temperatura e a luminosidade de onde ficarão guardados.

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