quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Preço do botijão poderá chegar a R$ 150 em 2021 segundo estimativa dos revendedores de gás de cozinha

POR Ana Carolina Morais | 12/01/2021
Preço do botijão poderá chegar a R$ 150 em 2021 segundo estimativa dos revendedores de gás de cozinha

Redação Jornal Somos

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O preço cobrado aos brasileiros pelo botijão poderá alcançar o marco de R$ 150 ainda em 2021, segundo estimativa feita pelo presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito do Petróleo (Asmirg), Alexandre Borjaili, sendo possível, inclusive, chegar a R$ 200 neste ano, em uma hipótese drástica.

 

 

Nesta segunda-feira (11), os dados atualizados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) demonstraram que o consumidor está pagando, em média, R$ 75,04 em um botijão de 13 kg, com valor máximo de R$ 105. No mês de janeiro de 2020, o valor médio do gás era de R$ 69,74, o que significa um aumento de 7,6% no período, desconsiderando a inflação.

 

 

Para o presidente da Asmirg, em entrevista para o portal Metrópoles, a política de preços realizada pela Petrobras, faz com que as famílias de baixa renda se prejudiquem mais. “Se persistirem esses aumentos consecutivos, sem limites, a previsão é de que o gás de cozinha chegue logo a R$ 150. Vai ser um pulo. Já para chegar a R$ 200 depende dessa política de preços”, explicou Alexandre Borjaili.

 

 

Segundo Borjaili, os aumentos de preços consecutivos da Petrobras contradizem os números referentes à produção, que foram divulgados nos últimos meses pela estatal, onde houve o registro de uma série de recordes. Na última quinta-feira (7), o órgão informou que registrou, em 2020, um patamar recorde na produção anual total de 2,84 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed).

 

 

“Nós vendemos em média 35 milhões de botijões de gás todo mês. O país tem 15 milhões de famílias no Bolsa Família que vivem com uma renda per capita de até R$ 87. Então, nem gás podem comprar. Logo, esse aumento prejudica sobretudo a população mais vulnerável. Não é a classe A que precisa do gás de cozinha. Quem precisa é quem tem que fazer arroz, feijão, mingau todos os dias. É um desrespeito”, afirma Borjaili.

 

 

(Com informações do Metrópoles)

 

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