quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Através de um julgamento virtual nesta quarta-feira (06), quanto ao processo referente ao caso do sítio em Atibaia (SP), desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), por unanimidade, rejeitaram recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e mantiveram a condenação de 17 anos, um mês e dez dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ainda cabe recurso à manutenção da pena.
Desde o dia 27 de abril vinha sendo analisado e julgado, um recurso da defesa de Lula, que solicitava revisões na sentença e esclarecimentos de dúvidas e contradições nela contida. Antes do início da sessão, a defesa apresentou um pedido para que ela ocorresse presencialmente, mas não foi atendida.
Baseado no depoimento que o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, concedeu à Polícia Federal (PF) no último sábado, a defesa tentou que o julgamento de Lula fosse suspenso, argumentando que a oitiva de Moro representa um novo acontecimento relacionado ao processo de suspeição do ex-juiz da Lava-Jato, que aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), porém, também foi negado pelos desembargadores.
O julgamento virtual não contou com a participação da defesa de Lula. Esse modelo de sessão envolve apenas o depósito dos votos dos magistrados, sem abertura para sustentações de advogados. Cristiano Zanin, responsável por defender Lula, pretende recorrer. "Vamos esperar a publicação dos votos e decidir o recuso que apresentaremos contra essa condenação injusta", disse o advogado.
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