quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Polícia prende Dr. Jairinho e mãe de Henry por morte da criança e diz que mulher sabia

POR | 08/04/2021
Polícia prende Dr. Jairinho e mãe de Henry por morte da criança e diz que mulher sabia

Redação Jornal Somos

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta quinta-feira (08/04), o vereador carioca Dr. Jairinho (Solidariedade), e Monique Medeiros sobre o caso da morte do menino Henry Borel em que eles são padrasto e mãe da vítima. A prisão é temporária, por 30 dias. Investigadores da 16ª Delegacia de Polícia afirmam que Henry foi assassinado no dia 8 de março — com emprego de tortura e sem chance de defesa da vítima. O casal foi preso por atrapalhar as investigações e por ameaçar testemunhas para combinar versões. Segundo nota publicada pela defesa do casal, até então, eles negavam qualquer envolvimento com a morte de Henry e afirmavam que tinha sido um acidente doméstico.Jairinho e Monique não deram declarações ao serem presos, em Bangu, nem quando chegaram à 16ª DP.

 

 

Desde a data do crime que chocou o Brasil, os policiais ouviram pelo menos 18 testemunhas e reuniram provas técnicas que descartaram a hipótese de acidente — levantada pela própria mãe da criança em seu termo de declaração na delegacia. Além de dois laudos periciais, de necropsia e de local — realizado nas três visitas ao apartamento 203 do bloco 1 do Condomínio Majestic, no Cidade Jardim, na Barra da Tijuca —, dados extraídos dos telefones celulares do casal, apreendidos no último dia 26, formaram um conjunto de elementos para embasar o pedido do delegado Henrique Damasceno, que comanda as investigações. Embora o inquérito ainda não tenha sido concluído, a polícia acredita que Henry foi assassinado. Falta esclarecer como o crime foi cometido.

 

 

O laudo pericial informa que a causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática [no fígado] causada por uma ação contundente [violenta]. A polícia diz que, semanas antes de ser morto, Henry foi torturado por Jairinho, que o político e padarasto já agredia o menino com chutes, rasteiras e golpes na cabeça. Segundo a polícia, Monique sabia disso pelo menos desde fevereiro, por mensagens recuperadas, através de um software israelense, recém adquirido pela Polícia.

 

 

(Com informações da Isto É)

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