quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Foto: Marcos Corrêa/PR
A Polícia Federal prendeu neste sábado (14) o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022. A prisão faz parte de um inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado após as eleições daquele ano. Segundo a PF, ele teria interferido nas investigações em curso.
Braga Netto foi preso no Rio de Janeiro, onde sua residência, em Copacabana, também foi alvo de buscas. Os mandados de prisão preventiva, busca e apreensão foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O general ficará sob custódia do Exército no Comando Militar do Leste.
Além do general, a PF cumpriu mandado de busca na casa do coronel Peregrino, seu assessor, e investiga o envolvimento de ambos em reuniões e documentos relacionados a planos de ruptura institucional, como a chamada "Operação 142". A Polícia Federal já havia apontado, em relatório enviado ao STF, o papel de Braga Netto em atos concretos para abolir o Estado Democrático de Direito. Na ocasião, a PF indiciou o militar e mais 36 acusados, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Com informações da Agência Brasil
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