quinta-feira, 18 de abril de 2024

Polícia Federal deve investir R$ 57 milhões na segurança dos candidatos à Presidência

POR Thaynara Morais | 01/06/2022
Polícia Federal deve investir R$ 57 milhões na segurança dos candidatos à Presidência

Governo Federal

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Durante coletiva de imprensa em Brasília, a Polícia Federal informou que vai investir R$ 57 milhões na segurança dos candidatos à Presidência. Do total, cerca de R$ 25 milhões serão gastos com o custo operacional (logística, diárias) e R$ 32 milhões com a compra de equipamentos.

 

 

 

A PF ainda informou que pelo menos 300 policiais federais serão designados para cuidar da segurança dos presidenciáveis. Todos passarão por um curso específico para exercer essa função.

 

 

 

A partir do dia 16 de agosto, data marcada para o início da campanha eleitoral, a Polícia Federal vai começar a trabalhar na segurança dos candidatos.

 

 

 

De acordo com o coordenador de proteção à pessoa da Polícia Federal, Thiago Marcantonio Ferreira, a PF vai contar com a assessoria da área de inteligência da corporação para “identificar e neutralizar ameaças aos candidatos”.

 

 

 

Ele ainda afirmou que a PF está preparada para fazer um trabalho melhor do que o que foi feito na segurança dos presidenciáveis em 2018, quando o então candidato Jair Bolsonaro foi esfaqueado.

 

 

 

"O que posso dizer é que a Polícia Federal se qualificou e especializou seu efetivo para ter um atuação melhor do que de 2018. E tenho certeza que 2026 será melhor que esta de 2022, seguindo a lógica de sempre evoluir e aperfeiçoar", afirmou.

 

 

 

Como funciona

 

Em setembro de 2021 foram publicadas as diretrizes para a segurança dos candidatos nas eleições. A partir da homologação da candidatura em convenção partidária, por lei, os presidenciáveis têm direito à segurança pessoal por meio de agentes da PF.

 

 

 

Cada candidato tem o suporte de 21 policiais federais. No entanto, a quantidade de agentes que acompanha os candidatos em cada evento é planejada de acordo com a necessidade, levando em consideração os locais dos eventos.

 

 

 

A Polícia Federal estabeleceu na instrução normativa, que os partidos devem colaborar com a segurança dos candidatos, informando as agendas com no mínimo 48 horas de antecedência.

 

 

 

Os candidatos interessados devem requisitar formalmente o auxílio à Polícia Federal. Os candidatos também podem contratar seguranças particulares.

 

 

 

Alerta para riscos

 

A expectativa de que a eleição deste ano seja mais polarizada, segundo a Polícia Federal, alerta para a possibilidade de maiores riscos. A instrução normativa neste ano exige mais comprometimento das campanhas.

 

 

 

O documento ainda afirma que a proteção será ininterrupta e se estenderá até a data da disputa do 2º turno do processo eleitoral.

 

 

 

Deve ser elaborado um plano de ação da proteção pessoal, que deverá conter um relatório de análise de risco e planejamento operacional.

 

 

 

Caso seja constatado o risco de “ameaças concretas” pela PF durante o período de proteção, "o candidato que se expuser espontaneamente aos riscos assumirá a responsabilidade".

 

 

 

(Com informações do G1)

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