quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o suposto ataque hacker acessou eram referentes ao ano de 2020. Anteriormente, a afirmativa era de que as informações acessadas correspondiam aos anos de 2001 a 2010. A apuração inicial realizada pela Polícia Federal (PF) aponta que o invasor acessou o Portal do Servidor, visualizando dados como endereços e telefones, informações que não se relacionam com o processo eleitoral.
A possibilidade é de que o ataque tenha ocorrido antes do dia 1º de setembro, porque o material não mostra registro nos arquivos do TSE após o dia 2 daquele mês. Estas informações foram divulgadas na internet, no domingo (15), dia do primeiro turno das eleições.
Além disso, no dia da eleição o sistema do TSE sofreu outra tentativa de ataque hacker que foi neutralizada, na ocasião. O presidente do Tribunal, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou, no dia, que “o ataque específico que se verificou às 10h41 não produziu nenhum resultado simplesmente porque foi repelido a tempo e não se conseguiu entrar no sistema”.
Apesar da tentativa de invasão ter consistido em acessos múltiplos do Brasil, Nova Zelândia e Estados Unidos, a PF já identificou que o ataque veio de Portugal. Agora, a apuração da polícia é para descobrir se se trata de algum tipo de ação coordenada para tentar deslegitimar o processo eleitoral brasileiro.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, as tentativas de invasão não afetam a votação porque as urnas eletrônicas não estão ligadas à internet, ou seja, elas não estão suscetíveis a ataques.
Com informações do G1
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