quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) cumpriu, nesta segunda-feira (26), um mandado de busca e apreensão em um estúdio do Rio de Janeiro, em busca de músicas inéditas do cantor e compositor Renato Russo, vocalista da banda Legião Urbana. A suspeita surgiu após o filho do artista realizar uma denúncia, acusando o estúdio de ocultar músicas que teriam sido gravadas por seu pai nos seus últimos anos de vida, antes de falecer, em 1996.
A polícia acredita que o proprietário do estúdio possa ter conseguido acesso ao material devido à contatos com a gravadora, que mantinha as obras em seu acervo. A operação policial batizada como “Será?”, nome de uma das composições de Renato, apreendeu CDs, HDs, torres de computador e, inclusive, ao menos 30 músicas inéditas.
— Jornal Somos (@JornalSomos) October 26, 2020
“O cumprimento do mandado de busca e apreensões foi altamente produtivo e conseguimos provas robustas que em breve vão ajudar a esclarecer toda a verdade sobre o que estava acontecendo”, informou o titular da DRCPIM, delegado Mauricio Demétrio.
A investigação já estava em andamento há um ano, desde a denúncia de Giuliano Manfredini, filho e detentor dos direitos autorais das obras de Renato Russo. Algumas músicas inéditas já haviam sido lançadas após o óbito do cantor, como o álbum O Último Solo, em 1997, e uma coletânea com sua obra solo em 2000, com regravações de A Carta, de Erasmo Carlos, e A Cruz e a Espada, de Paulo Ricardo.
Porém, mesmo com estes lançamentos póstumos, Giuliano afirma que o pai teria gravado ainda mais músicas que não estão presentes neste álbum de 1997 e na coletânea de 2000. Por isso, a investigação foi aberta pela DRCPIM.
Com informações do G1, da Agência Brasil e do Metrópoles
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