quinta-feira, 03 de julho de 2025
Foto: Reprodução G1
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, na última quinta-feira (26), na Cidade Estrutural, um homem de 43 anos acusado de aplicar o chamado “golpe do amor” contra ao menos 40 mulheres. Se passando por empresário, o suspeito usava de lábia e promessas de uma vida romântica para ludibriar vítimas e obter vantagens financeiras.
De acordo com as investigações, o golpista escolhia suas vítimas por meio de aplicativos de relacionamento. Ele focava especialmente em mulheres solteiras, com filhos e boa estabilidade financeira. Com uma conversa envolvente, apresentava-se como um bem-sucedido empresário e, rapidamente, passava a falar em casamento, viagens e projetos de vida a dois.
Uma das vítimas relatou que o homem chegou a frequentar a igreja com ela e dizia querer conhecer sua família, além de já falar em comprar alianças. “Ele é muito cheio da lábia, usa muito as coisas de Deus”, declarou a mulher, que prefere não ser identificada. Envolvida emocionalmente, ela chegou a financiar um carro de R$ 92 mil em 60 parcelas de aproximadamente R$ 3 mil, acreditando que o veículo seria para o casal. “Ele nem questionou o valor da parcela. Disse que daria para pagar, que não era para eu me preocupar”, relatou.
Segundo a polícia, esse era o padrão de atuação do suspeito: após conquistar a confiança, ele inventava histórias, como a necessidade de dinheiro para liberar mercadorias apreendidas, e pedia valores em nome de um futuro conjunto. Quando as vítimas começavam a cobrar os valores emprestados ou demonstravam desconfiança, ele rompia o relacionamento de forma repentina e desaparecia.
A filha de uma das vítimas foi decisiva para desmascarar o golpista. Desconfiada do comportamento do homem, ela pesquisou o nome completo do suspeito e descobriu que ele já tinha passagens pela polícia por estelionato. Com base nas informações repassadas pela vítima e sua filha, os investigadores conseguiram localizar e prender o homem, que agora responde preventivamente pelos crimes.
A Polícia Civil segue apurando o caso e acredita que o número de vítimas pode ser ainda maior, já que muitas mulheres podem ter vergonha ou medo de denunciar.
*Com informações G1
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