quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Segundo a Polícia Federal, foi concluído que o presidente Jair Bolsonaro não participou do crime de prevaricação no caso da negociação para compra da vacina indiana Covaxin. As investigações tiveram como base os depoimentos da CPI da Covid pelo funcionário do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda e pelo irmão dele, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF).
Os irmãos disseram, na CPI, que se encontraram com Bolsonaro no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, assim, relataram as suspeitas envolvendo as negociações para aquisição da Covaxin.
Bolsonaro chegou a confirmar que teve o encontro com os irmãos, mas disse não ter sido avisado sobre as suspeitas. Depois, o governo passou a dizer que Bolsonaro foi avisado e que repassou a denúncia a Eduardo Pazuello, que era o então ministro da Saúde.
A prevaricação é um crime contra a administração pública e ocorre quando um funcionário público, toma conhecimento de supostas irregularidades, mas deixa de comunicar a suspeita às autoridades – à Polícia Federal e ao Ministério Público, por exemplo.
O depoimento de Bolsonaro não foi solicitado pela PF, que em relatório ao Supremo afirma entender que não houve crime. A PF também informou que a investigação não abrange as suspeitas de irregularidades no contrato da Covaxin.
"Não é objeto de investigação neste inquérito eventuais irregularidades, ilegalidades ou crimes envolvendo a negociação, a celebração ou a execução do contrato", frisou a PF.
(Com informações G1)
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada, da cidade de Rio Verde e região.