quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A Petrobras anunciou na manhã de hoje, quarta feira (04), reajuste de 33% nos preços de venda de gás natural para as distribuidoras para os contratos iniciados em janeiro deste ano. O aumento pode ser repassado, não necessariamente na mesma proporção, ao consumidor final, quando as distribuidoras revisarem suas tarifas. Portanto, essa alta pode afetar, futuramente, desde o consumidor residencial até o industrial e o comércio.
Segundo a Petrobras, o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo custo da molécula de gás e do transporte, mas também pelas margens das distribuidoras e pelos tributos federais e estaduais. Além disso, o processo de aprovação das tarifas é realizado pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas.
“Os contratos de venda para as distribuidoras são públicos e estão disponíveis para consulta no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)”, acrescenta.
Em resumo, a alta no gás canalizado indica que o gás de botijão e o GNV também vão aumentar, mas a relação não é direta. De acordo com a Petrobras, os ajustes ocorreram segundo parâmetros negociados em contrato, que leva em consideração as variações da cotação do petróleo tipo Brent, referência no mercado internacional, e da taxa de câmbio no último trimestre. O dólar vem subindo nos últimos meses, assim como o petróleo.
“Apesar do aumento neste trimestre, os preços acumulam uma redução de 38% em US$/MMBtu e de 13% em R$/m3, desde dezembro de 2019”, pontuou a estatal em nota.
Na semana passada, por exemplo, o governo do Rio suspendeu o reajuste de 23% do gás natural que estava programado para o início de novembro. Por causa da pandemia e do estado de calamidade, a Naturgy (ex-CEG) ficará impedida de aumentar preços, apesar de ter sido autorizada pela agência reguladora, a Agenersa. O reajuste ficará represado até o final do ano e depois será pago pelos consumidores. Um novo cálculo terá que ser feito para que a empresa seja compensada pelo atraso no pagamento. Entretanto isso é apenas para o estado do Rio de Janeiro. Em Goiás ainda não teve nenhum posicionamento sobre o assunto.
Fonte: Jornal O Globo
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