quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Esta semana Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Instituto FSB Pesquisa publicou uma pesquisa que aponta uma mudança da opinião dos brasileiros quanto às vacinas contra Covid-19 e seus fabricantes.
De acordo com o levantamento, 09 de cada 10 brasileiros não deixariam de tomar a vacina por causa da marca. A pesquisa foi conduzida entre os dias 12 e 15 de julho, nos 26 estados e no Distrito Federal, e foram ouvidas por telefone 2.000 pessoas com mais de 16 anos. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
Segundo o documento, apenas 9% dos brasileiros deixariam de se vacinar por preocupação com o fabricante. E ainda, 75% dos brasileiros dizem não ter uma marca preferida de vacina, contra 23% que afirmam ter. Dos que admitiram ter uma marca preferida, 19% disseram que ainda assim tomariam qualquer vacina disponível. Apenas 4% disseram ter uma marca preferida e deixariam de se vacinar caso não a encontrassem.
“O fato de o brasileiro aceitar tomar a vacina disponível nos deixa menos apreensivos, não só pela proteção individual, mas pelo benefício para toda a sociedade. Sabemos que a vacinação em massa é fundamental para a retomada econômica. E, quando falo em retomada, falo principalmente em mais empregos, mais renda e mais qualidade de vida para a população. A imunização é o único caminho para proteger a saúde e afastar o risco do coronavírus, que são fatores essenciais para reativar os setores econômicos, as molas do crescimento do Brasil”, declara o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
Outra pesquisa semelhante havia sido realizada há três meses e o percentual de brasileiros que consideram grave a situação da pandemia de covid-19 no Brasil caiu entre uma edição e outra de 89% para 72%. Há um ano, em julho de 2020, eram 84% os que afirmavam ser grave o coronavírus no país.
Ainda falando do levantamento do início do ano, 39% tinham muito medo de frequentar shoppings. Agora, este percentual recuou para 24%. O grande medo em relação a frequentar o comércio de rua também caiu de 36% para 28%. O mesmo se deu em relação ao receio de ir a bares e restaurantes, com recuo de 45% para 34% no percentual de pessoas que têm muito medo.
Renato da Fonseca, que é economista-chefe da CNI, explica que essas mudanças ocorreram no ato contínuo de percepção sobre o processo de vacinação. Para 68% da população, o ritmo de vacinação aumentou ou aumentou muito em julho, em relação a junho. No entanto, 62% ainda consideram o processo “um pouco lento ou muito lento”. Embora alto, esse percentual teve queda significativa, de 21 pontos percentuais, em relação às respostas de abril de 2021, na 3ª edição da pesquisa.
(Com informações do UOL, Exame e Correio Braziliense)
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