quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O pequi, fruto típico do estado de Goiás e das regiões que possuem o Cerrado como seu bioma, é popularmente utilizado na culinária. Entretanto, não é apenas no ramo da alimentação que ele pode trazer benefícios. O óleo do pequi, que é extraído da polpa e da amêndoa, está sendo usado, também, pela indústria farmacêutica e de cosméticos.
O proveito de frutos em cosméticos é algo que faz parte do cotidiano da indústria da beleza e auxilia no movimento da economia e no comércio de pequenos produtores. Apesar disso, no caso do pequi, há uma problemática em ascensão: durante a extração da polpa e da amêndoa, as sobras desse processo, que correspondem a 90% do fruto, ficam sem serventia e acabam sendo descartadas, gerando toneladas anuais de desperdício.
Pensando nesse obstáculo, pesquisadores da unidade de Assis da Universidade Estadual Paulista (Unesp), desenvolveram dois novos produtos com os resíduos do pequi, a partir de estudos que foram iniciados em 2016 e apresentaram resultados promissores nos testes farmacológicos: um creme anti-inflamatório e um protetor solar com propriedades antioxidantes que podem retardar o envelhecimento da pele.
Os produtos já foram patenteados pela Agência Unesp de Inovação e aguardam aprovação da Anvisa para comercialização. Para a professora da Unesp em Assis, Lucinéia dos Santos, entre as vantagens desses dois novos produtos, a principal são os benefícios que o reaproveitamento das sobras do pequi irá gerar, que são vantagens em diversas áreas, como a de cosméticos e a economia social das famílias que se sustentam com o fruto.
(Com informações da Agência Brasil)
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada, da cidade de Rio Verde e região.