sábado, 23 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A PEC ‘Kamikaze’, que poderá gerar um impacto econômico de R$ 41,25 bilhões com a incrementação e criação de auxílios e benefícios sociais, está sendo alvo de críticas, e em especial, dos prefeitos brasileiros. Durante esta terça-feira (5), a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) realiza uma mobilização contrária, com a participação de mais de mil prefeitos, com o argumento de que a medida irá influenciar negativamente na arrecadação dos municípios.
Segundo estimativas elaboradas pela CNM, com os aumentos das despesas e a redução das receitas, os municípios poderiam perder aproximadamente R$ 250 bilhões por ano. O objetivo da mobilização é entregar aos parlamentares um mapeamento que possui o impacto que a PEC causará em cada cidade.
Além da contrariedade dos prefeitos, ainda existem outros possíveis obstáculos na medida. Analistas afirmam que a PEC poderá ter um “efeito rebote” na inflação do país porque, segundo eles, a proposta torna a gestão das contas públicas brasileiras ainda mais nebulosa, podendo resultar em uma piora da percepção de risco dos investidores internacionais, gerando uma desvalorização do real e, assim, causando mais inflação. Isso significa que, um projeto que foi criado para aliviar o bolso das famílias brasileiras poderá acabar piorando o financeiro dos cidadãos.
Entre os benefícios previstos pela PEC estão um aumento do valor pago pelo Auxílio Brasil, de R$ 400 para R$ 600, além da criação de um “voucher” de R$ 1 mil, até o fim deste ano, destinado aos caminhoneiros autônomos. Com estes gastos adicionais diante do cenário econômico atual do país, a inflação poderá ficar mais pressionada, elevando os patamares dos juros e, como consequência, freando os investimentos de empresas e à criação de empregos no médio e longo prazo.
Apesar das manifestações contrárias, os senadores e deputados seguem aprovando medidas que aumentarão os gastos brasileiros. A PEC ‘Kamikaze’, inclusive, foi aprovada na última quinta-feira (30) pelo Senado Federal. Como argumento, o governo e os políticos afirmam que a redução de receita (no caso da questão levantada pelos prefeitos) já está justificada, uma vez que os Estados e municípios estão com arrecadação elevada.
(Com informações do Estadão, do g1 e do Estado de Minas)
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De acordo com a presidente da equipe, Kenia Leite, o objetivo é figurar entre as 5 melhores equipes da competição.