sábado, 23 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A Organização Mundial de Saúde (OMS), começou a recomendar nesta quinta-feira (28), o uso do medicamento cabotegravir para evitar infecções pelo vírus HIV.
O medicamento é injetável e tem ação prolongada. Segundo a organização, o medicamento se mostrou altamente eficaz em reduzir os riscos de infecções pelo vírus. Porém o medicamento ainda não está disponível para venda, é usado somente em estudos.
“O cabotegravir de ação prolongada é uma ferramenta segura e altamente eficaz de prevenção do HIV, mas ainda não está disponível fora dos ambientes de estudo”, disse Meg Doherty, diretora dos Programas Globais de HIV, Hepatite e Infecções Sexualmente Transmissíveis da OMS.
“Esperamos que essas novas diretrizes ajudem a acelerar os esforços dos países para começar a planejar e entregar o CAB-LA [cabotegravir] juntamente com outras opções de prevenção do HIV, incluindo a PrEP oral e o anel vaginal dapivirina”.
Atualmente no Brasil, o método de prevenção são as terapias conhecidas como profilaxia de pré-exposição (PrEP), são por uso diário e oral para apresentarem efeitos. Existem dois remédios e são disponibilizados pelo SUS.
A PrEP tem como função preparar o corpo para enfrentar um possível contato com o vírus HIV, como uma relação sexual em que há risco de contato com o vírus, por exemplo.
O medicamento cabotegravir é uma forma de PrEP injetável intramuscular. As duas primeiras doses são aplicadas com 4 semanas de intervalo, seguidas de uma injeção a cada 8 semanas.
Em dois ensaios clínicos realizados com mulheres, homens que fazem sexo com homens e mulheres trans que fazem sexo com homens, o medicamentto se mostrou seguro e altamente eficaz, segundo a OMS.
O cabotegravir resultou em uma redução de 79% no risco de contrair HIV, comparado com a PrEP oral.
Fontes: G1
*Matéria produzida voluntariamente por Eduarda Lima e supervisionada pela redação do Jornal Somos
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