Segundo relatório divulgado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento econômico) o Brasil está com uma das maiores inflações do mundo.  O G20 - grupo dos países mais ricos do mundo - a taxa anual de inflação, chegou a 8,8%, enquanto no Brasil a inflação está a 11,7%, entre as maiores economias, somente a Rússia, Argentina e Turquia possuem a inflação acima de 10% ao ano.

A média inflacionaria no G20 em 12 meses chegou a 8,8% em maio, contra 8,5 em abril, no grupo dos países que compõe o G7 a taxa elevou de 7,1%, para 7,5% no mês subsequente. No Brasil a inflação retardou em maio, porém ainda atingiu 11,7%.

O documento ainda mostra que, os únicos países em que a inflação ano a ano não aumentou foi na Colômbia, Japão, Luxemburgo e Holanda, mesmo com a disparada mundial das taxas elevadas nos preços dos combustíveis, energia e alimentos, as taxas de dois dígitos ainda são exceções entres as maiores economias do mundo.

Além do Brasil, apenas a Turquia (73,55), Argentina (60,7%) e Rússia (17,1%) possuem taxas acima de 10% ao ano dentre os países do G20.

O Banco Central do Brasil, admitiu oficialmente que pelo segundo ano consecutivo, não cumpriu a meta de inflação, e para tentar cumprir com a próxima meta do ano seguinte, o BC elevou a taxa de juros básica para 13,25% ao ano, desde 2016 essa é a maior. A instituição indicou que a Selic ficará alta por um período de tempo maio.

A meta fixada para 2023 é de 3,25% e será considerada formalmente, se oscilar entre 1,75% e 4,75%. Em seu último relatório de inflação o Banco Central orçou um Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 8,8 para 2022; de 4% para 2023 e de 2,7 para 2024.

(Fonte: G1, Agência Brasil e CNN)