quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que seja investigado o vazamento de 223 milhões de CPFs brasileiros, incluindo, inclusive, de pessoas já falecidas, que foram disponibilizados à venda em fóruns da internet por criminosos digitais.
“O ocorrido submete praticamente toda a população brasileira a um cenário de grave risco pessoal e irreparável violação à privacidade e precisa ser investigado a fundo pelas autoridades competentes, em particular por essa agência”, afirmou o ofício enviado pela OAB.
Estão sendo ofertados 37 pacotes pelos cibercriminosos, contendo não apenas o número do CPF, mas também o nome, endereço, renda, imposto de renda, fotos, participantes do Bolsa Família e scores de crédito de cada cidadão que teve os dados vazados.
Para Estela Aranha, presidente da Comissão de Proteção de Dados da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Rio de Janeiro, este pode ter sido o maior vazamento de dados já ocorrido na história do país, tanto em quantidade de pessoas envolvidas, quanto em diversidade de informações.
Segundo a advogada, é necessário informar às vítimas quanto ao ocorrido e sobre o que pode ser feito, e sobretudo, responsabilizar o encarregado pela ocorrência. “A primeira é informar amplamente os titulares dos dados sobre os riscos envolvidos e quais medidas podem ser tomadas para mitigar possíveis danos. Outra é que deve recair sobre o controlador dos dados a responsabilidade por tais medidas”, explicou a presidente da Comissão.
(Com informações do Jornal Opção)
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