quinta-feira, 21 de novembro de 2024
No dia do Orgulho LGBTQ+ falamos sobre hipnoterapia e aceitação
Redação Jornal Somos
Com a polêmica da recente permissão de que psicólogos tratem homossexualidade como doença e novas tentativas do uso da hipnose para a “cura gay”, conversamos com Cíntia Faria, hipnoterapeuta com 19 cursos na área no currículo, segmentada para pacientes que buscam equilíbrio de emoções, estresse e principalmente controle de peso e obesidade.
Antes de tudo, ela nos explica o que é hipnoterapia. “A hipnoterapia é quando o terapeuta utiliza a hipnose como um meio de comunicação direto com a mente subconsciente do paciente, retirando vícios e medos, curando de dentro para fora. A hipnose é uma ferramenta séria que vem sido a cada vez mais procurada para a resolução de vários casos”, disse Cíntia.
Ela acredita que a hipnose é uma terapia com resultado bem mais rápidos do que as terapias convencionais porque age diretamente na causa, não só nos sintomas dos problemas, incluindo questões comportamentais. O vídeo abaixo retrata o tratamento no vício em crack.
Durante a conversa com a hipnoterapeuta, a mesma em momento algum citou a cura gay por meio da hipnose, já que o uso do método para esse fim além de não ser regulamentada, não tem eficiência alguma. Em toda a entrevista, a profissional de Goiânia falou e reforçou que a hipnose é usada para a cura de vícios, manias, transtornos mentais, doença e dor, mas a homossexualidade não é nada mais do que um traço na personalidade de cada pessoa.
Todos nascem e crescem com sua orientação sexual, tentar mudá-la por meio de tratamentos, medicamentos, repressão ou máscaras não vão solucionar em nada, só causa transtornos pela falta de autoaceitação.
Hoje, 28 de junho, é o Dia Internacional do Orgulho Gay, por ser um marco no calendário, já que no mesmo dia no ano de 1969, foi a data em que a comunidade LGBT resistiu a todas as investidas de ódio e perseguição sofridas pela polícia, se aceitando como são e tendo orgulho disso.
A data foi feita pela reivindicação dos seus direitos de liberdade, a liberdade de amar quem você quiser, e até hoje, apesar de ainda ser encontrado muito ódio atualmente, a luta apesar de ser mais intensa nessa comemoração, tem que ser mantida durante todo o ano. Já existe muita representatividade, mas ainda não chegamos no ideal.
Com a ameaça de um próximo representante à âmbito federal que reprime qualquer e total ato afetivo entre pessoas de cada sexo, cabe lembrar que além de seu gênero, somos todos humanos e todos merecemos respeito.
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