quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), informou nesta sexta-feira (27), que a informalidade no Brasil já atinge quase 40 milhões de trabalhadores. Segundo dados do instituto, havia 38,8 milhões de informais no trimestre encerrado em agosto. Esse é o maior número registrado pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).
São 11,8 milhões funcionários do setor privado sem carteira e 19,4 milhões trabalham por conta própria e não têm CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica). Os demais são trabalhadores domésticos e do setor público.
A taxa de desemprego no país caiu para 11.8% em agosto, contra 12,3% no trimestre encerrado em maio. No total 12,6 milhões de pessoas estão desempregadas no país. O número representa uma queda de 419 mil em relação ao trimestre encerrado em maio.
O recuo foi de 0,3 ponto percentual, com relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O número de trabalhadores por conta própria chegou a 24,3 milhões, novo recorde na série histórica do IBGE. Houve também um novo recorde no número de empregados sem carteira assinada, sendo 11,8 milhões.
No trimestre encerrado em agosto, cerca de 41,4% dos trabalhadores brasileiros estavam na informalidade, conceito que inclui trabalhadores sem carteira, por contra própria, empregados sem CNPJ e trabalhadores formais auxiliares.
É o maior percentual desde 2016, quando esse indicador começou a ser calculado. O mercado de trabalho brasileiro ainda enfrenta dificuldades para iniciar um processo de retomada, o crescimento da informalidade indica isso.
O maior número de informais pressiona também o rendimento médio do trabalhador, que fechou o trimestre em R$ 2.298. Há um ano, era R$ 2.302. O governo Jair Bolsonaro comemorou nesta semana a retomada do emprego com base em dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que mostrou saldo positivo de 121 mil vagas formais em agosto. Foi o quinto mês seguido de alta.
Segundo a pesquisa do IBGE, o número de empregados com carteira assinada no Brasil ficou estável tanto na comparação com o trimestre anterior, quanto com o mesmo período do ano anterior, em 33 milhões de pessoas.
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