quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A quantidade de fumantes no Brasil reduziu em até 40% com a implementação das medidas antitabaco previstas no Tratado Internacional para Controle do Tabaco. A informação vem da secretária-executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq) e da médica do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Além disso, as especialistas acreditam que as advertências sanitárias nas embalagens, a proibição de saborização dos cigarros e a proibição das propagandas também cooperam com o alerta a respeito do perigo do tabaco.
“Apesar de o Brasil ter reduzido muito a prevalência de fumantes para 9,3%, em números absolutos são 19 milhões de pessoas, então precisamos ajudar esses fumantes a deixarem de fumar e muitos deles precisam de tratamento, que é oferecido pelo Sistema único de Saúde (SUS). Embora ainda tenhamos muitos desafios, não temos propaganda e promoção dos produtos de tabaco”, disse Tania Cavalcante, secretária-executiva da Conicq, no Simpósio Internacional Sobre Formas Alternativas de Exposição ao Tabaco.
De acordo com ela, as medidas preventivas contra o uso de cigarros não foram adotadas anteriormente porque existe uma pressão da indústria do tabaco, uma vez que várias destas medidas dependem de leis.
Entretanto, Tania afirma que os métodos já utilizados, incluindo a proibição de fumo em locais fechados, estão realizando o efeito previsto, provocando uma mudança de percepção na sociedade de que fumar não é uma atitude positiva ou glamorosa, mas sim, um problema de saúde pública.
Atualmente, o tabagismo leva cerca de 157 mil pessoas, por ano, à óbito. Além disso, é gasto um total de R$ 57 bilhões com as doenças advindas do uso de tabaco.
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