sábado, 20 de abril de 2024

Núcleo Brasileiro de Estágios aponta que só 15% dos jovens entram em suas áreas em menos de 3 meses depois da formatura

POR Ana Carolina Morais | 19/04/2021
Núcleo Brasileiro de Estágios aponta que só 15% dos jovens entram em suas áreas em menos de 3 meses depois da formatura

Reprodução / Click Macaé

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O Núcleo Brasileiro de Estádios (Nube) realizou uma pesquisa com 8.465 brasileiros que demonstrou que 5 em cada 10 profissionais graduados entre os anos de 2019 e 2020 permaneceram sem trabalhar, o que significa que somente 15% dos jovens entram em suas áreas em menos de 3 meses depois de suas formaturas.

 

 

Entre os entrevistados, 28% estão desempregados há mais de um ano, estatística que faz parte dos jovens de 18 a 24 anos (29,8%) que estavam sem emprego no último trimestre de 2020, conforme porcentagem apresentada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – indicador que motivou o estudo do Nube.

 

 

“52,12% dos jovens entrevistados afirmam não estar trabalhando, e 27,8% sem emprego há mais de 12 meses. A notícia não anima nem os profissionais já inseridos no mercado de trabalho, já que apenas 20% deles executam atividades pertinentes as suas profissões. Como exemplo, a pesquisa aponta administradores que permanecem atuando como operadores de caixa e cozinheiros, pedagogos exercendo funções de faxina ou acompanhante de idoso, contadores e advogados como frentistas, designers de games como auxiliares de crédito imobiliário, enfermeiros como cabeleireiros, entre outros casos”, explica o estudo.

 

 

De acordo com o Nube, há dois anos atrás, 27% dos brasileiros conseguiram entrar no mercado de trabalho em suas respectivas áreas com menos de três meses de conquista do diploma de graduação. No momento, essa quantidade foi reduzida para 15%, pois mesmo que 60% dos entrevistados tenham feito estágio durante a faculdade, 65% deles relataram que as contratantes exigiram experiência prévia.

 

 

Diante dos dados, o presidente do Nube, Seme Arone Junior, evidencia a necessidade de se criarem métodos de aproveitamento de todos os talentos com mão de obra qualificada. “O estágio é uma excelente fonte de capacitação, mas com a economia incerta, é preciso apostar em cursos extracurriculares, construir uma boa rede contatos profissionais e aproveitar todas as chances para aprender sobre sua carreira”, afirmou.

 

 

A pesquisa ainda apontou que, com as dificuldades geradas pela pandemia e a consequente crise econômica, 11% dos entrevistados já desistiram de procurar por emprego. “O momento é extremamente complexo, mas é preciso erguer a cabeça, porque com o avanço da vacinação no país, a economia vai, aos poucos, melhorando”, assegura Arone Junior, aconselhando os jovens a continuarem em busca de vagas, mesmo com o atual cenário conturbado.

 

 

(Com informações do Jornal Opção)

 

 

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