sábado, 27 de abril de 2024

MP pede para investigar se há mais núcleos e integrantes no suposto esquema da Rachadinha

POR | 20/11/2020
MP pede para investigar se há mais núcleos e integrantes no suposto esquema da Rachadinha

Imagem: Estadão

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A ação do Ministério Público do Rio de Janeiro que tem sido conhecida apenas como "Rachadinha" voltou a ter novos fatos esta semana. Isso porque o procurador Ricardo Martins, autor da acusação contra o hoje senador, Flávio Bolsonaro, pediu, na denúncia, ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro “autorização para compartilhamento de todos os elementos de prova coletados” para serem usados em outros casos, como forma de abrir novos braços da investigação.

 

 

Na denúncia apresetanda pelo MP-RJ, o senador Flávio Bolsonaro é acusado por peculato e lavagem de dinheiro, mas segundo o documento apresentado também é pediu à Justiça para aprofundar a investigação e identificar possíveis novos núcleos e integrantes da suposta organização criminosa. O MP afirma que o então deputado estadual Flávio Bolsonaro chefiava a quadrilha e pode haver outros níveis e pessoas envolvidas que ainda não foram identificadas.

 

 

A força-tarefa apurou até agora um desvio de cerca de R$ 6 milhões do gabinete de Flávio na Assembleia. Segundo o argumento do procurador, há dois focos de atuação e análise de ramificações da suposta organização criminosa.

 

A Alerj enviou a seguinte nota:

 

“As investigações sobre a conduta do funcionário Matheus Azeredo Coutinho estão a cargo da Justiça e a Alerj se colocou à disposição e tem colaborado com todas as informações que têm sido solicitadas. Já a ex-funcionária Luiza Souza Paes atuou em três setores diferentes entre 2011 e 2017, período anterior à atual gestão. Inicialmente no gabinete do ex-deputado Flávio Bolsonaro, depois na TV Alerj e posteriormente no setor de Planos e Orçamentos. A responsabilidade sobre a frequência dos funcionários dos gabinetes é dos deputados, e, nos departamentos, cabe a cada diretor. A presidência não tem essa responsabilidade, uma vez que os setores têm autonomia. A presidência não tem conhecimento sobre a eventual prática de rachadinhas envolvendo a funcionária Luiza Paes e Fabrício Queiroz. Informa que tem colaborado com as investigações e reitera sua confiança na Justiça para que os fatos sejam esclarecidos.”

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