sábado, 23 de novembro de 2024

MP pede investigação da PF contra diretor de instituição goiana por crime eleitoral

POR Jornal Somos | 21/10/2022
MP pede investigação da PF contra diretor de instituição goiana por crime eleitoral

Redação Jornal Somos

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O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu que a Polícia Federal instaure inquérito para investigar o diretor financeiro da Goiás Fomento, Lucas Fernandes de Andrade, suspeito de ameaçar demitir servidores da agência que votarem no candidato Lula (PT) no 2º turno da eleição presidencial.

 

 

O promotor eleitoral Haroldo Caetano disse que o MP recebeu relatos que o diretor financeiro estaria também ameaçando funcionários que não votassem e não fizessem campanha eleitoral para o candidato Jair Bolsonaro (PL), apoiado pelo diretor.

 

O promotor ainda relatou que houve ainda o caso de um servidor que declarou apoio e voto em Lula e por conta disso foi convocado à sala do diretor, onde teria recebido ordem para colocar no perfil de seu celular uma foto com apoio a Bolsonaro se não quisesse ser demitido.

 

Mediante as informações, Haroldo pediu que as pessoas identificadas na representação sejam ouvidas pela Polícia Federal.

 

O MP pede que a Polícia Federal apure crime de coação eleitoral, previsto no artigo 300 do Código Eleitoral. A pena prevista para este tipo de crime é detenção de até seis meses e pagamento de 60 a 100 dias-multa.

 

A Goiás Fomento, por sua vez, disse em nota que não tem conhecimento de nenhuma prática de assédio eleitoral dentro da agência, mas que abriu procedimento interno para investigar eventuais desvios de conduta.

 

Leia abaixo a nota da Goiás Fomento:

 

A GoiásFomento informa que não tem conhecimento de nenhuma prática de assédio eleitoral dentro da agência, mas que abriu procedimento interno para investigar eventuais desvios de conduta.

 

Reforçamos que todos colaboradores têm liberdade para fazer suas escolhas políticas e manifestá-las, dentro dos parâmetros da lei.

 

A instituição ainda não teve acesso à íntegra da solicitação feita pelo Ministério Público, mas reforçamos que estamos à disposição para colaborar com os órgãos de investigação.

 

 

Fontes:G1

 

*Matéria produzida voluntariamente por Eduarda Lima e supervisionada pela jornalista Camilla Paes

 

 



 

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