quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Com movimentos de direita rachados, grupos que organizam as manifestações de domingo (26) adaptaram o discurso para excluir motes radicais e tentar ampliar a adesão de apoiadores do governo Jair Bolsonaro (PSL).
Na semana passada, as pautas que despontavam eram as de fechamento do Congresso e do STF (Supremo Tribunal Federal), agora o foco está no centro, que será apontado como responsável por paralisar o governo.
As bandeiras anunciadas pelos mobilizadores se desdobraram nas últimas horas. As convocações falam também em demonstrar apoio à reforma da Previdência e ao pacote anticrime do ministro Sergio Moro, pedir a continuidade da Operação Lava Jato e defender a obrigação do voto nominal como estratégia para constranger parlamentares em projetos polêmicos.
Outra causa que move os manifestantes é a aprovação da medida provisória 870, que enxuga a estrutura do governo.
Na linha de frente da mobilização estão grupos como Ativistas Independentes, Direita São Paulo e Patriotas Lobo Brasil. O Clube Militar também se engajou na causa, em nome das "reformas necessárias à governabilidade".
Movimentos com estrutura mais robusta, como MBL (Movimento Brasil Livre) e VPR (Vem pra Rua), que atuaram como indutores dos protestos pela queda de Dilma (PT), evitaram aderir à iniciativa.
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